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Após problemas no 1º turno em Camaçari, TRE-BA vai trabalhar com urnas mais novas no 2º turno na cidade

Bahia

15/10/2024 às 14h18
Por: Redação Fonte: Bahia
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Após problemas no 1º turno em Camaçari, TRE-BA vai trabalhar com urnas mais novas no 2º turno na cidade

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, assegurou que a Corte tem tomado as devidas providências para garantir um 2º turno com toda “tranquilidade” em Camaçari, no dia 27 de outubro. A cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS) será a única do estado onde os eleitores terão que voltar às urnas para escolher o próximo prefeito. 

 

 

Uma reunião na terça-feira após a eleição, dia 8 de outubro, já iniciou os ajustes para a segunda etapa da disputa eleitoral, como sinalizou o magistrado. 

 

“Na segunda-feira foi dia de descanso para todos nós, mas na terça-feira eu já estava reunido aqui com todos os secretários verificando o que teríamos de fazer, um planejamento para o segundo turno em Camaçari. E já trago uma boa notícia, já externei isso para os advogados da coligação que estiveram comigo na própria terça-feira, de que usaremos as urnas de 2020-2022. Então, os problemas que ocorreram com as urnas de 11 anos de uso, provavelmente não acontecerá no segundo turno em Camaçari. Então já é uma notícia muito boa e que realmente vamos envidar de todos os esforços para que a eleição lá transcorra, e tenho certeza que vai transcorrer, num clima de tranquilidade e comodidade para o eleitor de Camaçari”, garantiu o desembargador Abelardo durante a sessão desta segunda-feira (14). 

 

O posicionamento do desembargador vem após um 1º turno marcado pela falha de urnas eletrônicas na cidade. Dos 39 mil equipamentos disponíveis no estado, 138 apresentaram falhas, principalmente os que operavam em Camaçari. O município foi o último a apurar o resultado. 

 

No dia 6 de outubro, o presidente do TRE-BA confirmou que as urnas eletrônicas enviadas para Camaçari eram de 2013 e devido ao tempo de uso, a antiguidade do material, já estava prevista a possibilidade de contratempos. Por conta disso, o tribunal optou por alocar as urnas na RMS onde “seria fácil encaminhar um técnico” em caso de problemas.

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